Nada de baterias de lítio: pesquisadores da UCLA Berkeley (EUA) estão desenvolvendo um supercapacitor que promete carregar em segundos e armazenar bem mais energia do que as baterias convencionais.
Normalmente, os supercapacitores são pouco utilizados por não conseguirem armazenar muita energia, o que dificulta sua utilização em dispositivos mais exigentes. No entanto, graças a um novo modelo que possui a espessura de uma folha de papel, os supercapacitores conseguem armazenar mais energia.
Como o supercapacitor funciona?
Isso é possível devido à utilização do grafeno. Os cientistas modificaram o componente a laser para que ele conseguisse guardar eletricidade e recarregar bem mais rápido. Além disso, eles também utilizaram dióxido de manganês para criar o supercapacitor. O dispositivo, que se compara a uma bateria de chumbo-ácido, é capaz de armazenar 42 watts-hora de energia por litro e pode sobreviver a 10.000 ciclos de recarga.
Utilizando a mesma tecnologia, a equipe também criou um microcapacitor com um quinto da espessura de uma folha de papel. A ideia é que os microcapacitores sejam utilizados em dispositivos vestíveis, como pulseiras fitness, smartwatches ou dentro de implantes médicos.
Ainda não há previsão da chegada de aparelhos com a nova tecnologia ao consumidor final.
Fontes: Gizmodo, Liliputing, Ucla Newsroom