Na hora de buscar e adquirir um computador portátil, a escolha não é fácil. Há uma variedade absurda de notebooks (ou laptops), ultrabooks, netbooks, aparelhos híbridos (que “juntam” dois ou mais dispositivos em um só) e outras derivações. Com isso, muitas pessoas ficam um tanto perdidas na hora de realizar pesquisas justamente por desconhecerem as diferenças básicas entre esses tipos.
E é aqui que a bringIT, especializada em soluções para computadores portáteis, esclarece as diferenças para você. Tratam-se de mudanças estruturais que acabam dividindo as máquinas em diferentes categorias, cada uma focada em um conjunto específico de funções oferecidas e em faixas de mercado diversificadas. Vamos lá?
Definições conceituais
Primeiro, vieram os notebooks (ou laptops, novamente), nada mais do que computadores portáteis, criados para uso móvel e com todos os principais periféricos integrados: monitor, teclado, mouse e “gabinete” (com placa-mãe, CPU, memória, HD e demais componentes). A palavra laptop inclusive faz referência ao uso do aparelho “em cima do colo” de qualquer pessoa.
Em seguida, vieram os netbooks, que são notebooks ainda menores, com tamanho ainda menor (para quem precisa de ainda mais portabilidade) e configurações de hardware mais modestas. São computadores realmente pequenos.
Antes de falar dos famosos ultrabooks, vale a pena comentarmos rapidamente sobre os híbridos. São muitas variações: 2-em-1, 3-em-1, 4-em-1 ou até mesmo “tudo-em-um” (os “All-in-One”). No entanto, a mobilidade pode variar bastante de acordo com as funções que são oferecidas e alguns desses híbridos também podem ser ultrabooks.
Por exemplo: enquanto um 2-em-1 que mistura notebook com tablet pode ser até mesmo desmontado de acordo com a necessidade da pessoa, um “tudo-em-um” geralmente é uma máquina fixa, uma espécie de desktop cujo diferencial é a integração de um PC potente com o monitor. Nesse caso, a falta de mobilidade é “trocada” por uma tela maior, design mais arrojado e, dependendo do caso, hardware mais poderoso.
Quanto aos ultrabooks, a grande responsável pela aparição da nova categoria foi a Intel. Desde 2011, a empresa determina as regras específicas que caracterizam um ultrabook, um notebook mais poderoso que o comum e que sempre deve possuir um processador Intel. As últimas CPUs presentes em ultrabooks, inclusive, são Intel Core i3, i5 ou i7 de quarta geração.
Ok, mas o que realmente muda?
Os ultrabooks, em teoria, são notebooks mais modernos, mais poderosos, mais finos, mais leves e ficam ligados por mais tempo fora da tomada. É claro que os modelos mais “modestos” de ultrabooks podem ser mais lentos que certos notebooks com hardware de alto desempenho, mas o conceito geral de ser “ultra” permanece. Trata-se resumidamente de um tipo especial de laptop.
Confira a lista de características mais comuns dos ultrabooks:
- CPU Intel de 4ª geração (havendo no mercado alguns modelos remanescentes que possuem processador de segunda ou terceira geração – aprovados pela Intel desde 2011 até 2014);
- Armazenamento em discos SSD de alto desempenho (que muitas vezes acompanham um HD de grande capacidade);
- Carregamento rápido de dados: o ultrabook deve ligar e desligar — bem como entrar em modo standby — rapidamente. Iniciar um sistema operacional, por exemplo, deve demorar apenas alguns segundos;
- Espessura máxima de 23 mm;
- Peso médio de 1,5 Kg;
- Bateria de alta duração: média de 6 horas de reprodução de vídeos, 9 horas com o aparelho parado — apenas rodando informações básicas, sem vídeo ou maior processamento e antes de entrar em standby — e 7 dias em modo standby (dados oficiais da Intel). Geralmente essas baterias também possuem maior vida útil.
É claro que muitas dessas especificações variam de acordo com o modelo abordado. A tela é um dos componentes dos ultrabooks que varia bastante e pode chegar até mesmo a 15”, embora a média seja de 13”. Boa parte dos ultrabooks atuais buscam integrar telas touchscreen (sensíveis a toques) com o sistema operacional Windows 8.1, que possui uma interface amigável para esse tipo de interação.
Quanto ao preço, é claro que as fabricantes cobram mais que o “normal” por se tratarem de computadores compactos de alto nível tecnológico. Por oferecerem uma combinação atraente de velocidade com mobilidade, os ultrabooks acabam sendo caros para muitos consumidores. Aparelhos um pouco mais robustos saem por mais de R$ 2 mil, geralmente.
Enquanto uma das vantagens de boa parte dos ultrabooks é a grande redução dos sons emitidos por ventoinhas e discos (em comparação com a maioria dos laptops), certas desvantagens podem desanimar algumas pessoas. Dois dos principais “problemas” são a típica ausência de drives óticos (leitores/gravadores de CD/DVD/Blu-ray) e as baterias embutidas (que não podem ser removidas).
Outro aspecto relevante para a decisão de compra é que nem todos os ultrabooks possuem placas de vídeo poderosas, não necessariamente sendo ideais para jogos eletrônicos ou aplicativos gráficos. Somente esse quesito já pode se tornar o principal fator para a escolha entre um notebook ou um ultrabook.
Na hora de comprar…
O momento da compra é crucial, mas o ideal é sempre ponderar com calma e comparar diferentes modelos para fazer a melhor aquisição possível. Fabricantes de renome no mercado, como ASUS, HP, Lenovo, LG, Samsung, Dell, Acer e outras, oferecem tanto notebooks quanto ultrabooks com diferentes especificações e preço.
E tudo depende das necessidades de uso do consumidor: usar bastante o PC fora da tomada, rodar games, armazenar poucos ou muitos arquivos… Além disso, é altamente recomendado que você fique sempre de olho em ofertas para aproveitar grandes descontos oferecidos pelas lojas. Confira nosso artigo sobre como comprar da melhor maneira possível e fique ligado nas dicas da bringIT!
Fontes: Ultrabook Review, Amazon, Zoom e Techtube